quarta-feira, 1 de julho de 2015
Pseudônimo
Há tanto que eu poderia dizer
Mas me escondo e prefiro não mostrar
Crio faces pra tentar me proteger
Vivo no meu mundo particular
Ninguém se importa com o que eu possa ser
Ninguém chega perto pra perguntar
Hoje em dia é mais fácil parecer
Ninguém tem tempo pra parar e enxergar
Há tanto que eu poderia dizer
Mas fecho a boca e prefiro me calar
Deriva Urbana
Você olha, mas não vê
O olhar é enganoso
Você acredita que está lúcido
Mas as retinas estão cansadas
O que há por trás daquela cortina de fumaça
Que encobre a cidade?
Há muito para ser visto
Mas estamos cegos
A rotina nos vendou
E nos vedemos para marcas
Somos rótulos e rotulados
E nada mais tem graça
Somos errantes
Errando o caminho
De propósito
Com um propósito
Sabemos o início
E o fim da jornada
Mas não sabemos de mais nada
O olhar é enganoso
Você acredita que está lúcido
Mas as retinas estão cansadas
O que há por trás daquela cortina de fumaça
Que encobre a cidade?
Há muito para ser visto
Mas estamos cegos
A rotina nos vendou
E nos vedemos para marcas
Somos rótulos e rotulados
E nada mais tem graça
Somos errantes
Errando o caminho
De propósito
Com um propósito
Sabemos o início
E o fim da jornada
Mas não sabemos de mais nada
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