Deitado sobre a mesa
O teu corpo, o banquete
Todos querendo se deliciar
E a cada pedaço de tuas carnes provar
O anfitrião é o primeiro a beber
A tua essência em teus lábios a sorver
Com a mão a dedilhar o teu botão
Que desabrocha no decorrer da excitação
Os convidados já estão aptos a comer
A fome deles já é possível perceber
Para saciá-los tu terás que sentir
O firme propósito que não podem reprimir
E começam...
Entre um e outro
Entra um e sai outro
Mais um pela frente
E outro lá por trás
Quantos seriam?
Não se sabe mais
E não se cabem mais
Quem se importa com números?
Podem ser inúmeros
Todos famintos
Será que dá para todos?
Vai ter que dar
Suspiros e mais suspiros
Gemidos e gritos
Saliva e suor
Fluidos e mais fluidos
Comer
Beber
Gemer
Prazer
Todos gozando o banquete
Todos gozando no banquete
Corpos exaustos
Tudo acabado
E todos servidos
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