Minha casa é a rua
Minha cama é o chão
Não vivo assim porque quero
Mas por falta de opção
Minha comida é o vento
Com os restos me contento
Do que adianta eu gritar
Se ninguém vai me escutar?
Vivo num submundo
De miséria, de pobreza
Vivo sujo, vivo inundo
Eis minha grande proeza
Nenhum comentário:
Postar um comentário